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15 julho 2011

De repente, alergia.

Imagine que você é uma jovem louca por esmaltes, como a maioria das adolescentes, mas depois de certo tempo, ao usar o esmalte, você começa a sentir uma irritação ao redor dos olhos, no rosto, nas mãos, placas vermelhas com descamação nas pálpebras, pescoço, colo e às vezes na palma das mãos... Essa é a realidade de quem tem alergia á alguma composição química presente no esmalte. Triste, não? Na maioria das vezes a alergia acontece pelos componentes químicos tolueno (é um solvente da fórmula tradicional de esmaltes) e formaldeído (está presente na resina do esmalte e tem como função dar a aderência e a durabilidade ao produto) que estão presentes na formula dos esmaltes. Mas tem casos também com alérgicos a mica (é um pigmento utilizado nos esmaltes cintilantes e perolado) ou aos corantes vermelhos e amarelos, que causam muita alergia também.
As reações são diferentes para cada pessoa, mas a reação mais comum é a “dermatite de contato” ou “eczema de contato”, uma reação inflamatória na pele que pode ocorrer nas cutículas. E como a unha é uma pele espessa e demora a apresentar a reação dermatológica. Sem perceber, a pessoa leva a mão aos olhos, e como a pele da pálpebra é fina, pode reagir primeiro. A pele pode ficar avermelhada com descamação discreta e coceira leve, moderada ou intensa.
As pessoas não nascem alérgicas, elas podem desenvolver determinada alergia ao longo da vida. Mas, apresentando os sintomas, o ideal é procurar um médico para fazer um teste de contato. Nos testes de contato, o médico é capaz de descobrir qual é a substância que agride a sua pele. Aplica-se uma fita nas costas da paciente contendo 35 substâncias, entre elas o formaldeído e as resinas presentes no esmalte. Após 48 horas a fita é retirada e é feita a primeira avaliação, observando se ocorreu reação alérgica e a qual substância esta reação corresponde. Uma segunda avaliação é feita após 96 horas. O resultado do teste é positivo quando no local de determinada substância aparece vermelhidão e até mesmo bolhas.
A alergia não tem cura, mas tem tratamento, é o mesmo que para qualquer outra alegria. Mas o melhor é abandonar os esmaltes comuns, evitar o contato com a substância da qual é alérgica. Tentar “fugir” do calor, pois pode piorar a reação. E, os dermatologistas dizem que o estresse também pode piorar o surto de alergia.
Há algum tempo atrás era mais complicado para quem tinha essa alergia encontrar esmaltes específicos, mas hoje em dia, muitas marcas já lançaram os “esmaltes antialérgicos” ou “hipoalergênico” que não tem substancias alérgicas em sua composição. 

Esmaltes nacionais sem formaldeído e tolueno (Foto: Coisas de Diva)

 Algumas marcas nacionais com linhas especiais sem formaldeído e tolueno (Foto: Coisas de Diva) 
Importados (que encontramos no Brasil) sem formaldeído e tolueno (Foto: Coisas de Diva) 

Esse post foi uma sugestão da Gabriela, que descobriu sua alergia a mais ou menos um ano, e sofre pela falta de variedade nas cores para alérgicos e pediu para falar um pouco sobre o assunto (faça sua sugestão clicando em "contato").